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O refluxo e a cólica são duas condições comuns em bebês mas que podem ser muito bem controlados com o tratamento de Osteopatia.

Durante a gestação e no momento do parto, a cabeça do bebê pode ser submetida à forças que, de alguma forma, podem alterar levemente o posicionamento dos ossos que compõe a calota craniana levando a tensões que, por sua vez, podem acometer nervos importantes que passam pela região da base do crânio e pescoço. Além disso, se for necessário o recurso do fórceps ou ventosa, ou mesmo partos difíceis podem submeter todo o corpo do bebê a forças externas que também podem gerar disfunções. Em geral muitos sintomas relatados pelos pais, têm origem nessas questões, como cólicas e constipação, doença do refluxo, dificuldades para dormir e mamar, irritabilidade na criança, alterações/assimetrias do formato da cabeça (plagiocefalia), otites de repetição, entre outros.

 

A base do crânio do bebê, região acima da primeira vértebra cervical, é um local importante que está submetida a grandes forças de compressão pelas contrações no momento do parto, bem como pela passagem pelo canal vaginal, ou o modo como a cabeça no bebê ficou posicionada no momentos finais da gestação. Nesse local se encontram importantes estruturas (como por exemplo o nervo Vago) responsáveis pela inervação do palato, da faringe, cordas vocais, base da língua, função respiratória, ritmo cardíaco e grande parte do aparelho digestivo. Se essas forças comprimirem o local, isso implicará numa compressão sobre estas estruturas que, por sua vez, podem ocasionar cólicas, refluxo gastro-esofágico (RGE) ou ainda outras manifestações.

A abordagem terapêutica se dá através de técnicas manipulativas suaves que buscam equilibrar as tensões que possam ter afetado esse equilíbrio.

A assimetria craniana funcional, conhecida como plagiocefalia posicional, também acontece devido às forças compressivas assimétricas as quais a cabeça do bebê está submetida e também responde bem ao tratamento de Osteopatia, principalmente quando a criança é tratada nos primeiros meses de vida.

Na Europa essa abordagem já é bem difundida entre a população e a própria comunidade médica sendo comumente aplicadas aos recém nascidos como tratamento e prevenção de diversas patologias logo após o parto. No Brasil, aos poucos a Osteopatia Pediátrica vem sendo difundida e muitos fisioterapeutas especializados já têm contribuído para qualidade de vida dos recém nascidos e seus pais, que são os que mais sofrem por muitas vezes não encontrarem alívio para os sintomas de seus bebês.

 

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